Wednesday, November 26, 2008

Honey, I'm busy, touch yourself.


Quantas capas de revista passam os dias nas empresas fantasma de decoração de interiores que os seus maridos multimilionários encenaram para elas? Sofro por elas...

Sofro pelos seus fins de semana de fotografias de família. Salvam-se com aquele telefonema do farmacêutico parapsicólogo:

- Não, não preciso nada para o fim de semana, a não ser que Infarmed tenha aprovado qualquer coisa nova! (pausa) Fab, mande-me uma caixa! Beijinhos para as crianças!

As idas ao médico de família são momentos de perfeita abertura sentimental:

- Espera-me uma vida miserável de solidão e memórias dos tempos idos? Ou o meu marido está para bater as botas?

Eu bem sei, o seu maior desejo é que ele vá dentro, por fraude fiscal e branqueamento de capitais, passe uns meses na prisão, conheça um neo-nazi carinhoso e os apanhe aos dois na mansão a partilhar a cama onde em tempos fizeram amor como coelhos...

A partir daí, o mundo sorri para elas. Podem ter tudo o que quiserem. So têm de aprender o conceito de compromise. Sempre que o marido quiser um pouco de consumação matrimonial, cooperas e ganhas uma casa nas Bahamas.

It's tit for tat."

Claro que sempre com a pílula, senão o aftermath, com todos aqueles cigarros e o medo da gravidez, soa demasiado a liceu.

1 comment:

eskimo friend said...

a-do-rei
:p